segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Da comunhão

O convívio é uma criança traquina que corre sob o muro que divide os terrenos da felicidade e da guerra.

Ao tropeçar e cair para um dos lados, as feridas da queda expõe nossa humanidade crua. Algumas vezes de forma bela, gentil e encantadora, mas, outras vezes, ridiculamente mesquinha, pequena e espantada.

Há os que tentam dar de ombros e disfarçar a sua debilidade de coexistência, mas é inegável que o objetivo de nossas relações sociais sempre será o de sermos reconhecidos e amados.

Rogo que nunca precisemos da solidão para aprender sobre a convivência.






Um comentário:

Manoel Fabrício disse...

Sempre alguém tem que ceder para haver convivência harmoniosa. Dois bicudos não se beijam, ou seja, seres de personalidade, tem de a criar conflitos, pois ambos querem que sua vontade seja seguida.